terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

11:00

Estudo sugere que dispositivos digitais podem passar humanos para trás

Um estudo recentemente publicado na revista Trends in Ecology & Evolution revela que alguns biólogos temem o desenvolvimento da informação digital.

Os teóricos afirmam que, diferentemente da memória falha do ser humano, o meio digital é capaz de armazenar, copiar, reproduzir e multiplicar informação em uma velocidade assustadoramente grande, o que, na opinião dos autores do artigo, já é motivo suficiente para temermos o desenvolvimento do meio digital.


Eles estimam que há 3,7 bilhões de anos, havia na Terra 10³ de bytes em informação nos organismos vivos (DNA). Hoje, a internet armazena cerca de 10² bytes em dados, quantidade que cresce entre 30% e 40% ao ano. Daqui a cem anos, a internet terá superado a quantidade de informação que havia quando a vida começou a se desenvolver no planeta.

Outro argumento utilizado no artigo é o de que já percebemos que dispositivos digitais são mais eficientes que nós, seja num jogo de xadrez ou em ações que exigem cálculos extremamente precisos. Um dia, opinam os pesquisadores, esses dispositivos também perceberão isso.

Resta saber, conjecturam os biólogos responsáveis pelo estudo, se o que se desenvolverá será uma relação de simbiose, de parasitismo ou de respeito e colaboração mútua. Quem viver, verá.

http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/noticia/2016/01/estudo-sugere-que-dispositivos-digitais-podem-deixar-humanidade-para-tras.html



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